Tratar o meio ambiente com respeito é uma das prioridades da Confederação Brasileira de Caça Submarina (CBCS). Por isso, foi a primeira entidade da América Latina a estabelecer normas de competição voltadas para a preservação do meio ambiente.

Dentre essas regras, pode-se destacar a limitação de espécies e quantidade de peixes capturados por atleta a cada competição. Esse limite varia de acordo com a incidência de espécies nos locais das provas. Além disso, é determinado um peso mínimo para cada peixe, determinado de acordo com a idade média em que matura. Deste modo, evita-se um desequilíbrio ecológico em longo prazo nas zonas de pesca.

Vale lembrar que essas medidas foram tomadas por iniciativa própria da CBCS, antes mesmo que houvesse interferência de instituições ecológicas, tanto oficiais quanto não-governamentais. O exemplo foi tão bem recebido pela comunidade esportiva que entidades de todo o mundo vêm copiando o modelo.

Trabalho Social

A preservação do meio ambiente não é a única preocupação da CBCS, que também procura contribuir para causas sociais. Uma das iniciativas da entidade foi determinar que todos os peixes capturados nas competições que não forem consumidos sejam doados para instituições de caridade.

Outro exemplo de ajuda social poderá ser visto durante o I Campeonato Mundial de Pesca Esportiva em Apnéia, que será realizado em Cabo Frio, em abril. Os participantes utilizarão barcos alugados de pescadores locais, para, assim, contribuir na renda familiar dos profissionais da pesca da região.