|
|
Campeonato Nacional de Caça Submarina 2009
A competição foi dominada pelos paulistas, com vitória incontestável do atleta Felipe "Caranha" Santos na categoria individual e por equipes o Iate Clube Baía de São Vicente, Felipe Santos, Christopher Ananiadis e Silvio Emílio.
Campeonato Nacional de Caça Submarina 2008
Diego Santiago, levou o campeonato com uma brilhante atuação em Búzios - RJ...
VIVAMAR
Conheça o trabalho da VIVAMAR, uma Organização Não Governamental que atua no meio ambiente marinho, promovendo campanhas, projetos e atividades que ajudem na proteção de nosso mar, ao mesmo tempo em que estimula uma sadia cultura náutica...
Campeonato Nacional de Caça Submarina 2006
Uma festa!!!! Nem o mau tempo, que persistiu durante toda a semana foi capaz de tirar o brilho do campeonato. Diego Santiago, do ICRJ/PK SUB chegou na noite anterior a prova, e mesmo não fazendo uma pescaria brilhante na primeira etapa, levou o campeonato com uma brilhante recuperação...
1º Campeonato Mundial de Pesca Esportiva em Apnéia FIPSA – Cabo Frio – Rio de Janeiro - Brasil
Numa disputa emocionante, a equipe do Brasil conquistou neste sábado (08/04) o I Mundial FIPSA, realizado em Cabo Frio, após somar 166.030 pontos. Para completar a festa verde e amarela, o capixaba Paulo Pacheco ficou com o título individual. O carioca Fernando Carvalho chegou o segundo lugar, seguido por Martial Laurans, da França. A segunda e a terceira colocações ficaram com as equipes francesa (93.040 pts) e argentina (37.990 pts), respectivamente.
Campeonato Nacional de Caça Submarina 2005
Maurício Ortiz sagrou-se como CAMPEÃO NACIONAL 2005 pela CBCS...
3ª Copa Euro África Torneio Festival Bar du Cotentin - 2005
A equipe do Brasil, formada por Eduardo Souto de Oliveira e Mauricio Ortiz, conquistou o Vice Campeonato na Copa Euro Africana no Torneiro do Bar do Cotentin realizado em Cherbourg/França nos dias 03 e 04 de Setembro de 2005.
2005 – Copa Latina de Pesca Submarina - Rio de Janeiro - Brasil
As duplas brasileiras dominaram a Copa Latina, torneio internacional organizado pela CBCS, com apoio da Divecom e do Iate Clube do Rio de Janeiro, no litoral carioca, nos dias 6 e 7 de maio.
Torneio Internacional de Cabo Frio - Abril de 2006
Veja aqui o critério de Convocação Para Formação da Seleção Brasileira...
Campeonato Nacional de Caça Submarina 2004
Paulo Sérgio Pacheco (PK-Sub) sagrou-se CAMPEÃO NACIONAL 2004 pela CBCS...
Campeonato Nacional de Caça Submarina 2003
Maurício
Ortiz do Clube dos Marimbás (Dive-com) sagrou-se CAMPEÃO
NACIONAL 2003 pela CBCS...
Campeonato Mundial de Águas Azuis 2003
Veja
aqui como foi a participação dos atletas brasileiros
no Mundial de Águas Azuis realizado nos E.U.A. - HATTERAS...
Campeonato
Nacional de Caça Submarina 2002
Maurício
Ortiz (Real Dive) é o novo campeão Nacional
de Caça Submarina! Depois de três vice-campeonatos,
nada mais justo do que este troféu tão desejado.
Nas águas de Ilha Bela (SP), o atleta do Marimbás
manteve a regularidade vencendo o primeiro dia, e ficando
em segundo na segunda etapa. Maurício capturou também
a maior peça do campeonato, uma garoupa com 15,900
Kg na Ilha de Búzios, local da primeira etapa. Quem
tem acompanhado a história deste atleta, sabe que este
título não foi nenhuma surpresa.
Em
segundo lugar ficou o atleta do ICAR Mauro Do Coutto (Cobra
Sub), assim
como o campeão, Mauro também manteve a regularidade
de pontos nos dois dias de prova e fazendo uma bela pescaria
de garoupas na Ilha de Búzios.
Com
o terceiro lugar ficou o atleta do CNCF Paulo de Sá
Junior (A.S. Divers), que mostrou que a galera de Cabo Frio
não foi para brincar e mais uma vez levou ao podium
a tradição dos bons atletas Cabo-frienses. Junior
capturou também o maior peixe de passagem, um rombudo
com 9,800 Kg "também na Ilha de Vitória."
Com a quarta colocação ficou o atleta do Clube
do Marimbás Fernando Carvalho(Cobra Sub), que venceu
a segunda etapa. Fernando capturou o maior número de
peças dentre todos os atletas participantes, 43 peças
válidas. Este atleta do Marimbás é sem
dúvida uma das promessas para 2003.
Em
quinto lugar ficou o atleta Fernando Farina, que disputou
como convidado da CBCS. Farina foi quarto colocado no último
Campeonato Nacional, mostrando assim que continua fazendo
parte da elite da caça submarina no Brasil.
A
equipe campeã foi a do Marimbás, composta pelos
atletas Maurício (Real Dive), Fernando (Cobra Sub)
e Vinícius (Cobra Sub). A equipe pescou em sintonia
durante todos os minutos de campeonato, e tinha como capitão
ninguém mais do que Bruno Hermany (Bruninho), filho
de nosso saudoso campeão mundial.
Em
segundo ficou a equipe do Clube Náutico de Cabo Frio,
Junior (A.S. Divers), Humberto (A.S. Divers /Real Dive) e
Jairton Quirino (A.S. Divers), seguidos pela equipe da Barra
do Una, com os atletas Cris, Paolo e Sílvio.
Após
fazer a primeira etapa na Ilha de Búzios, uma ameaça
de sudoeste para o sábado, fez com que a direção
da prova escolhesse como área no segundo dia o local
determinado entre a ponta de cabeçudas e ponta grossa,
que fica na parte leste da Ilha Bela. No primeiro dia apesar
da "calmaria", a água estava clara até
uns oito a dez metros, escurecendo e esfriando bem a partir
dali, no segundo dia do campeonato as condições
eram ainda piores, com uma pequena camada de cinco a seis
metros de água clara.
As
mudanças nas condições do mar, entristeceu
os mergulhadores que chegaram até uma semana antes
do início do campeonato, uma vez que todos viram muitos
peixes durante o reconhecimento. A medida em que o dia da
prova ia chegando, a ansiedade tomava conta dos competidores,
que não paravam de contar histórias; "
Já marquei não sei quantas garoupas..."
"Vi mais de cinco garoupões..." "Vi
uma caranha mansa de mais de trinta quilos..."
Um
fato que não podemos deixar de lembrar, foi a participação
no segundo dia do atleta Álvaro Mattos, que quase abandonou
o campeonato ao ter seu dedo quebrado no primeiro dia em função
de um acidente durante a prova. Após uma breve conversa
com seus companheiros de equipe e com o apoio dos demais concorrentes,
Álvaro superou a dor e caiu na água sem ao menos
saber se conseguiria armar sua arbalete, que teve que ser
trocada por uma menor e menos potente. Seu clube não
conseguiu a classificação entre as primeiras,
mas ele e os outros companheiros de sua equipe se sentiram
vitoriosos por conseguirem fazer valer o verdadeiro espírito
de equipe.
A
pesagem aconteceu na Marina do Paolo, próximo ao centro
de Ilha Bela e a cerimônia de entrega de prêmios
foi feita no Yacht Club de Ilhabela, a quem devemos nossos
sinceros agradecimentos pelo apoio prestado aos participantes.
Fonte: http://www.sportsub.com.br
Copa
do Mundo de Caça Submarina em Águas Azuis 2002
Realizado
no Cabo Hatteras, Carolina do Norte- EUA em 9, 10 e 11 de
agosto de 2002 , o Campeonato Mundial de Caça Submarina em
Äguas Azuis, teve a participação de 27 atletas, dos Estados
Unidos, Brasil, Canadá e Porto Rico.
Um
campeonato de Caça Submarina em Águas Azuis difere dos campeonatos
tradicionais, principalmente, no tipo de peixe que se quer
capturar. Nos campeonatos tradicionais se busca as maiores
quantidades de peças e peso e no de Águas azuis somente os
maiores peixes pelágicos de cada espécie.
Neste
campeonato só valiam dez espécies: atum, wahoo, cavala, bonito,
enchova, xaréu, olho de boi, bijupirá, olhete e peixe-rei.
Dessas espécies o caçador só pode capturar 5 peixes por dia
e pesar, após os três dias de campeonato, 5 peixes, sempre
apenas um de cada espécie.
A
Competição por Eduardo Souto de Oliveira, atleta do Iate
Clube do Rio de Janeiro.
Cheguei
a Hatteras, na segunda-feira, dia 05/08, com um dia de atraso
devido a problemas nos vôos do Brasil para EUA e conex�es.
Hatteras fica a 4 horas de carro de Norfolk, Virginia. É uma
cidade turística localizada numa restinga, parecida com a
Restinga da Marambaia., só que não há ilhas ou qualquer morro
próximo. Na área do campeonato a pescaria é em naufrágios
que estão a partir de 15 milhas da costa uma profundidade
a partir dos 18 metros.
Só
consegui treinar na área um dia, terça-feira, 06 de agosto.
Devido ao forte vento nos outros dois dias, não foi possível
sair de barco.
1º dia
O
primeiro dia de campeonato foi na sexta, 09/08, com
os barcos saindo ás 6:30 horas do cais e com retorno
marcado para até os 17:00 horas. Cada barco, todos
maiores que 30 pés, levavam seis competidores. Começamos
mergulhando nos naufrágios mais distantes para depois
ir voltando na direção da costa. Logo no primeiro
mergulho vi dezenas de olhos de boi de 10 a 15 quilos,
e os outros competidores começaram a atirar. Como
só poderia pegar um por dia fiquei esperando um "dos
grandes" para atirar, para me diferenciar dos
outros competidores. No quarto naufrágio veio um cardume
dos grandes. Atirei no que estava perto, próximo a
cabeça, , mas o cabo do arpão ficou preso na arma
e o peixe desceu para o naufrágio, cortou a linha
e foi embora com o arpão. Voltei ao barco, coloquei
outro arpão e retornei para o mesmo local. Veio outro
olho de boi que consegui pegar. Quando cheguei no
barco, o fotografo submarino que estava no nosso barco,
tinha pego , com a mão o primeiro olho de boi, arpoado,
morto no fundo. O primeiro que não valeu para o campeonato,
mas pesou 22 quilos e o segundo, que valeu, pesou
21 quilos. Neste mesmo dia atirei num bijupirá de
cerca de 15 quilos, que brigou, rasgou e acabou fugindo,
peixe que me fez falta no final. No primeiro dia de
competição fiquei em segundo lugar a 4,5 quilos do
primeiro.
|
2º
dia
No segundo
dia fui atr;as dos xaréus e bijupirás, os peixes mais
prováveis de se capturar. Consegui pegar um xaréu
de 15 quilos e terminei o dia em primeiro lugar a
4,5 quilos do segundo.
|
No
terceiro dia, por coincidência, o segundo colocado foi sorteado
para mesma lancha que eu. Na primeira caída estávamos próximos
e um pequeno bijupirá , de 9 quilos, saiu do fundo e foi na
direção dele e ele o pegou. Naquele momento soube que tinha
que pegar mais um peixe para ganhar. Como não vi nenhum o
dia inteiro, fiquei com segundo lugar.
Esse
campeonato foi para mim uma experiência inesquecível, pois
além do vice-campeonato, mergulhei a cerca de 25 milhas
da costa, onde não se via terra, numa água que chegava a
30 metros de visibilidade e com cardumes de grandes peixes
a minha volta.
Quero
agradecer a RealDive e DiveCom, empresas que me apoiaram
com equipamento e principalmente ao Iate Clube do Rio de
Janeiro, que através da sua Comedoria e Diretoria de Pesca
me deram o suporte financeiro para que eu pudesse disputar
esse campeonato.
Fotos de Scott
Campbell
|
|
Campeonato
Nacional de Caça Submarina 2001
Realizou-se, em Cabo Frio, Rio de janeiro, nos dias 16 e 17
de novembro passado, o Campeonato Nacional de Caça Submarina
de 2001. O evento contou com o patrocínio da Prefeitura da
Cidade de Cabo Frio, dos clubes, Costa Azul Iate Clube, Clube
Náutico de Cabo frio e Clube do Canal, bem como das empresas,
CVTM Turismo, Realdive, Divecom, AS Divers, Cobra Sub e Aquamar.
Participaram da competição trinta e dois atletas dos Estados
do Rio de Janeiro, Paraná e São Paulo. As provas foram disputadas
em duas etapas, sendo a primeira nas Ilhas de Capões, Pargos
e Breu e na segunda Ilhas Comprida, Redonda e Dois Irmãos.
As condições estavam perfeitas para a prática da caça submarina,
vez que o mar estava relativamente calmo, com água quente
e visibilidade em torno de doze metros. Houve grande captura
de espécies esportivas, entre elas os badejos saltões, garoupas,
olhetes e uma grande cavala, com 18,95 kgs., sendo a maior
peça capturada na competição (ver resultado).
Finalmente, vale salientar, que após se passarem quase trinta
anos de campeonatos nacionais, conseguimos realizar uma competição
individual (com um atleta em cada embarcação), graças ao patrocínio
conseguido pela CBCS na realização do evento. A Confederação
Brasileira de Caça Submarina, mais uma vez, agradece seus
patrocinadores e colaboradores, deixando claro que seu objetivo
será sempre trabalhar para o bom desenvolvimento do nosso
esporte, respeitando acima de tudo o meio ambiente onde ele
é praticado.
|
Chris Ananiades - Vice-Campeão
Eduardo Souto de Oliveira - 3o colocado
durante a pesagem
Equipe CNCF - Campeã
(Paulo de Sá Junior, Humberto Santos (campeão), e Jairton
Quirino)
Edward Borgo com
sua Cavala
Melhores
do 1º dia
|
|
Campeonato
Nacional de Caça Submarina 2000
Marcos Mantovani
- Campeão
Fernando Farina - Maior Peça
(Garoupa de 22,800Kg) |
Coroando as nossas
comemorações pelos dez anos de existência realizamos em Ubatuba,
São Paulo, nos dias 8 e 9 de dezembro próximo passado, o Campeonato
Nacional de Caça Submarina de 2000.
O evento foi organizado
pela Confederação Brasileira de Caça Submarina, com apoio
da Federação Paulista de Pesca Submarina e contou com a participação
de 42 atletas de 14 equipes dos Estados do Paraná, São Paulo,
Rio de Janeiro e Bahia.
A sede da competição
foi a Marina Porto Escondido Garagem Náutica e as Áreas de
prova foram as Ilhas Vitória e Couves. Sagrou-se campeão o
atleta Marco Mantovani, do Iate Clube de Angra dos Reis, clube
este, que arrebatou, também, o troféu de Clube Campeão, tendo
sua equipe sido formada pelos atletas Marco Mantovani, Humberto
Carmo e Álvaro Mattos.
Foram destaque, também,
os atletas Fernando Farina, do Clube dos Marimbás, Paulo de
Sá Junior, do Clube Náutico de Cabo Frio e Dahir Chedde, que
capturaram, respectivamente, a maior peça de fundo, uma garoupa
de 22,6 kgs, a maior peça de passagem, uma enchova de 6,7
kgs e o maior número de peças, 45.
As condições para
prática da caça submarina eram ótimas com o mar calmo, pouco
vento, a visibilidade era de razoável para boa, em torno de
10 metros e foi abatida uma considerável quantidade de peixes
esportivos.
Equipe ICAR - Campeã
(Álvaro Mattos, Humberto Carmo e Marcos Mantovani)
|
Equipe CNCF - Vice-Campeã
(Fernando Carvalho, Humberto Santos e Paulo de Sá Júnior)
|
Que
pescaria
Silvio
Emílio, Alexandre Talarico e o sul-africano Chris Ananiadis
com uma pescaria de 8 caranhas (45,44,43,23,22,15,12 e
9kg), 01 badejo saltão de 9kg e algumas garoupas na Ilha
Queimada em São Paulo. |
Sede
Própria
Com uma
enorme alegria e satisfação comunicamos a realização de um
sonho antigo da Caça Submarina Brasileira, conseguimos nossa
sede própria junto com a Federação de Caça Submarina do Estado
do Rio de Janeiro.
Por iniciativa do
CND, Prefeitura do Rio de Janeiro, Secretária de Esportes
e Lazer da Cidade do Rio de Janeiro, foi cedido pela Gerência
Regional do Patrimônio da União o prédio de onze andares da
Rua Visconde de Inhaúma número 39 no centro da cidade do Rio
de Janeiro, totalmente reformado para receber as confederações,
federações, associações e ligas esportivas com sede nesta
cidade.
Nos coube junto com
a FCSERJ a sala 1005. Com isso poderemos melhorar nossa organização
e atender melhor a todos os caçadores.
A Caça Submarina agradece
todas as pessoas que se empenharam para que realizássemos
esse sonho.
|
Copa
do Mundo de Caça Submarina em Águas Azuis /
2000
Nas águas azuis do famoso Mar de Cortez, Baja Califórnia,
no México, os brasileiros em 2 equipes, disputaram
acirradamente a Copa do Mundo de Caça Submarina em
Águas Azuis / 2000, enfrentando durante 5 dias (23
a 27 de junho), adversários americanos e gregos.
Com luta pelo título até o último dia
de competição o Brasil ficou com o 3º lugar
individual (Edmundo Souto de Oliveira), com a melhor dupla
(Edmundo Souto de Oliveira e Francisco Lofreddi) e com a maior
peça (Francisco Lofreddi).
Os 5 dias de competição, por
Edmundo Souto de Oliveira, atleta do Iate Clube do Rio de
Janeiro.
"Após 30 horas de viagem chegamos ao Resort Las
Arenas, no meio do deserto da Baja Califórnia.
Para relaxar, fomos mergulhar a 200 m do hotel, e começamos
a sentir o que era pescar neste lugar.
Muitos caranhos vermelhos e todos os tamanhos de olho-de-boi
com peso em torno de 20 kg, na esquina do hotel. A adrenalina
já sobe, pensando no campeonato do dia seguinte.
Expectativa de peixes enormes e também novas
regras super ecológicas. Segundo o Regulamento,
em 5 dias de campeonato, valendo só peixes pelágicos,
ou seja, de corso, só podíamos pescar
5 por dia, mas somente 3, sendo um de cada espécie,
seriam selecionados e considerados válidos. Além
disso, "UP GRADE" era proibido. Muitas dúvida!"
|
1º dia - Olhos-de-Boi de 26 e 27 kg
"Com 10 minutos de mergulho, avisto um belo exemplar
de xaréu de aproximadamente 10 kg - e não
atiro - vai aparecer um maior!!!
Logo depois me arrependo... mergulho novamente e sou
cercado por um cardume de olhos-de-boi. Olho rapidamente
em volta - não acho nenhum maior - atiro ! "Apago"
o bicho, 59 Lbs (27 kg). Por incrível que pareça,
me arrependo, mas não podia atirar em outro naquele
mesmo dia. Chamo Francisco, meu companheiro de equipe,
que atira em outro - 58 Lbs (26 kg). Tudo bem, mas naquele
dia, vi cardumes com peixes de até 40 kg. Dúvida:
peso ou não para o campeonato?
Na pesagem, incrível, somente olhos-de-boi enormes,
mas os nossos foram os maiores do dia! Portanto, decidimos
validá-los para o campeonato. Estávamos
respectivamente em 1o e 2o lugares." |
2º dia - Cardume de 40 kg na cata de xaréus
"Nosso objetivo agora, era capturar grandes xaréus.
Para nós, olhos-de-boi, não valeriam,
pois já tínhamos pesado. Mergulhei e não
resisti. Atirei no maior olho-de-boi do cardume de 40
kg, aproximadamente. Tudo bem, sem problemas, pensei,
ainda com o espécimen amarrado na bóia.
Só que o "bicho" não apagou, correu, e
na primeira briga - muito forte, quebrou minha arma
em 2 e foi embora.
Francisco por sua vez, também não resiste
e atira em outro "gigante". Tem sorte, e embarca 34
kg.
..."Que pena, não valer para o campeonato, mas
acabou sendo a maior peça".
Pensamos, então, que estávamos caçando
elefantes com 22 e os outros, com bazucas. Resultado:
somos ultrapassados pelo americano Terry Maas, com um
wahoo de 70 Lbs e pelo grego Andreas, um xaréu
de 24 Lbs e um olho-de-boi de 52." |
3º dia - As primeiras posições
"Depois do terceiro dia de competição,
o atleta brasileiro Paulo de Sá Junior estava
na liderança, vez que capturou este lindo exemplar
de olho de boi, com aproximadamente 30 Kg, sendo certo
que o mesmo obteve o 6º lugar individual, sendo
o segundo atleta brasileiro na classificação
geral." |
4º dia - Não adianta pensar, preciso
arriscar!
"Precisávamos de alguma mágica, e fomos
atrás dos xaréus, que eram mais garantidos,
mas não seriam grande coisa (cada um logo pegou
um), ajudava mas não resolvia.
Assim, afastei-me da pedra para achar algum outro peixe
e, de imediato, fui cercado por um cardume de "yellow
fin tuna". Escondi a arma sob meu corpo e quando se
aproximou - Fogo ! Começou a briga, o "bicho"
carregou 60 metros de bóia, não permitindo
minha aproximação. Quando senti que ele
passou na mesma pedra que eu havia me afastado, e se
enrolou, e antes que se rasgasse, peguei a 2a arma,
desci e fogo; peguei a 3a arma, pois o bicho continuava
tão forte, que se soltou do 1o tiro, passou embaixo
de mim e tomou o 3o tiro, quando consegui dominá-lo.
Fantástico! Que peixão !!! 39 Lbs, mas
a alegria durou até o grego fisgar um wahoo
de 41 Lbs e o americano, mais um olho-de-boi.
Resultado: o americano estava em 1º (125 Lbs);
o grego em 2º (119,05 Lbs) e eu, o brasileiro Edmundo,
em 3º (114 Lbs). Arrisquei então, não
pensei! Abandonei o xaréu e fui para o último
dia da competição com chance de 1º
lugar, pois os meus dois adversários já
haviam finalizado com 3 peixes respectivamente." |
5º e último dia - Era adrenalina pura,
precisava de um peixe de 27 libras para o 1o lugar
"Logo peguei um bom xaréu, mas não sabia
quanto pesava. Afastei-me da pedra, procurando um wahoo,
e presenciei um show. Mergulhei o dia todo, no meio
de yellow fins, vi 11 marlins azuis (não válido
para o campeonato), mais nada de wahoo. Final meu xaréu
pesou 20 Lbs, não deu primeiro. Perdi o vice-campeonato
individual para o grego por 0,05 Lbs, inacreditáveis
25 gramas, mas conseguimos (Eu e Francisco Lofreddi)
o título de melhor dupla do torneio a apenas
0,65 Lbs a frente da dupla americana."
Dupla Vencedora
Francisco Loffredi e Edmundo Souto de Oliveira com
seus remeiros "monstros".
|
|
Copa do Mundo de Caça Submarina em Águas Azuis -
2000 por Francisco Lofreddi, atleta do Iate Clube do Rio de Janeiro.
"A oportunidade disputar a copa do mundo de águas azuis foi
muito gratificante para mim como atleta em vários aspectos;
foi minha primeira competição internacional, conheci
o Mar de Cortez e tive a oportunidade de arpoar peixes que dificilmente
encontraria no Brasil. Mas sem duvida, o maior aprendizado que esta
viagem proporcionou foi disputar um campeonato organizado com uma
preocupação ecológica jamais vista em campeonatos
de caça submarina. Esta Copa do Mundo, com regras que incentivam
a captura de poucos peixes grandes em vez de muitos pequenos, mostrou
para nós como será o futuro deste esporte. Os campeonatos
de caça foram criados em uma época onde não havia
uma consciência ecológica e acreditava-se que os recursos
marinhos (peixes) eram inesgotáveis. Hoje, os tempos mudaram
e chegou o momento de nós repensarmos nosso esporte para que
ele continue a crescer neste novo século." |
Copa do Mundo de Caça Submarina em Águas Azuis -
2000 por Paulo de Sá Júnior, atleta do Clube Náutico
de Cabo Frio.
Quando recebemos o regulamento da competição,
ainda no Brasil, achamos um absurdo: em cinco dias de prova
poder arpoar cinco peixes por dia sendo que de espécies
diferentes e só poder pesar três peixes, sendo
que após pesar um de determinada espécie não
poderíamos pesar outro.
Após iniciada a competição, quando descobrimos
estar caçando em um pesqueiro extraordinário chegamos
a conclusão que o regulamento é perfeito, uma
vez que obriga o caçador objetivar apenas os grandes
peixes, o que quer dizer você passava o dia todo vendo
peixes de 15 e 20 quilos esperando os de 30 quilos. Uma medida
preservacionista e que torna a competição pura
adrenalina e com todos os participantes com chances até
o último dia.
No final de cada dia eram pescados uma média de 10 peixes,
todos na faixa de 20 a 30 quilos. Outro ponto importante a ser lembrado
é que a arma dos "gringos" é essencial uma vez que peixes
como wahoo, dourado e atum não permitem muita aproximação,
sendo necessário o tiro de longa distância. A maior prova
disso foi que tanto eu como Nando e o Chiquinho pesamos um olho de
boi e um xaréu não conseguindo pesar o terceiro peixe
apesar de ter visto enquanto o Edmundo deu mais sorte e conseguiu
matar um atum, após uma luta terrível e 3 tiros.
Finalizando, creio que será difícil participar
de um torneio tão interessante (você fica ligado
na competição do primeiro ao último dia)
e em um lugar com pescaria tão abundante.Vale lembrar
também, o comentário dos "gringos" sobre os nossos
tiros: "nice shot". Ficavam impressionados com a precisão
dos tiros, todos na cabeça, a maioria no apagador. |
© 2001 / WWW.CBCS.COM.BR - Todos os direitos reservados
|
|