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Campeonato Nacional de Caça Submarina 2009

A competição foi dominada pelos paulistas, com vitória incontestável do atleta Felipe "Caranha" Santos na categoria individual e por equipes o Iate Clube Baía de São Vicente, Felipe Santos, Christopher Ananiadis e Silvio Emílio.

Campeonato Nacional de Caça Submarina 2008

Diego Santiago, levou o campeonato com uma brilhante atuação em Búzios - RJ...


   VIVAMAR

                

Conheça o trabalho da VIVAMAR, uma Organização Não Governamental que atua no meio ambiente marinho, promovendo campanhas, projetos e atividades que ajudem na proteção de nosso mar, ao mesmo tempo em que estimula uma sadia cultura náutica...

Campeonato Nacional de Caça Submarina 2006

Uma festa!!!! Nem o mau tempo, que persistiu durante toda a semana foi capaz de tirar o brilho do campeonato. Diego Santiago, do ICRJ/PK SUB chegou na noite anterior a prova, e mesmo não fazendo uma pescaria brilhante na primeira etapa, levou o campeonato com uma brilhante recuperação...

1º Campeonato Mundial de Pesca Esportiva em Apnéia FIPSA – Cabo Frio – Rio de Janeiro - Brasil

Numa disputa emocionante, a equipe do Brasil conquistou neste sábado (08/04) o I Mundial FIPSA, realizado em Cabo Frio, após somar 166.030 pontos. Para completar a festa verde e amarela, o capixaba Paulo Pacheco ficou com o título individual. O carioca Fernando Carvalho chegou o segundo lugar, seguido por Martial Laurans, da França. A segunda e a terceira colocações ficaram com as equipes francesa (93.040 pts) e argentina (37.990 pts), respectivamente.


Campeonato Nacional de Caça Submarina 2005

Maurício Ortiz sagrou-se como CAMPEÃO NACIONAL 2005 pela CBCS...

3ª Copa Euro África Torneio Festival Bar du Cotentin - 2005

A equipe do Brasil, formada por Eduardo Souto de Oliveira e Mauricio Ortiz, conquistou o Vice Campeonato na Copa Euro Africana no Torneiro do Bar do Cotentin realizado em Cherbourg/França nos dias 03 e 04 de Setembro de 2005.


2005 – Copa Latina de Pesca Submarina - Rio de Janeiro - Brasil
As duplas brasileiras dominaram a Copa Latina, torneio internacional organizado pela CBCS, com apoio da Divecom e do Iate Clube do Rio de Janeiro, no litoral carioca, nos dias 6 e 7 de maio.


Torneio Internacional de Cabo Frio - Abril de 2006

Veja aqui o critério de Convocação Para Formação da Seleção Brasileira...


Campeonato Nacional de Caça Submarina 2004

Paulo Sérgio Pacheco (PK-Sub) sagrou-se CAMPEÃO NACIONAL 2004 pela CBCS...


Campeonato Nacional de Caça Submarina 2003

Maurício Ortiz do Clube dos Marimbás (Dive-com) sagrou-se CAMPEÃO NACIONAL 2003 pela CBCS...

Campeonato Mundial de Águas Azuis 2003

Veja aqui como foi a participação dos atletas brasileiros no Mundial de Águas Azuis realizado nos E.U.A. - HATTERAS...

Campeonato Nacional de Caça Submarina 2002

Maurício Ortiz (Real Dive) é o novo campeão Nacional de Caça Submarina! Depois de três vice-campeonatos, nada mais justo do que este troféu tão desejado. Nas águas de Ilha Bela (SP), o atleta do Marimbás manteve a regularidade vencendo o primeiro dia, e ficando em segundo na segunda etapa. Maurício capturou também a maior peça do campeonato, uma garoupa com 15,900 Kg na Ilha de Búzios, local da primeira etapa. Quem tem acompanhado a história deste atleta, sabe que este título não foi nenhuma surpresa.

Em segundo lugar ficou o atleta do ICAR Mauro Do Coutto (Cobra Sub), assim como o campeão, Mauro também manteve a regularidade de pontos nos dois dias de prova e fazendo uma bela pescaria de garoupas na Ilha de Búzios.

Com o terceiro lugar ficou o atleta do CNCF Paulo de Sá Junior (A.S. Divers), que mostrou que a galera de Cabo Frio não foi para brincar e mais uma vez levou ao podium a tradição dos bons atletas Cabo-frienses. Junior capturou também o maior peixe de passagem, um rombudo com 9,800 Kg "também na Ilha de Vitória."


Com a quarta colocação ficou o atleta do Clube do Marimbás Fernando Carvalho(Cobra Sub), que venceu a segunda etapa. Fernando capturou o maior número de peças dentre todos os atletas participantes, 43 peças válidas. Este atleta do Marimbás é sem dúvida uma das promessas para 2003.

Em quinto lugar ficou o atleta Fernando Farina, que disputou como convidado da CBCS. Farina foi quarto colocado no último Campeonato Nacional, mostrando assim que continua fazendo parte da elite da caça submarina no Brasil.



A equipe campeã foi a do Marimbás, composta pelos atletas Maurício (Real Dive), Fernando (Cobra Sub) e Vinícius (Cobra Sub). A equipe pescou em sintonia durante todos os minutos de campeonato, e tinha como capitão ninguém mais do que Bruno Hermany (Bruninho), filho de nosso saudoso campeão mundial.

Em segundo ficou a equipe do Clube Náutico de Cabo Frio, Junior (A.S. Divers), Humberto (A.S. Divers /Real Dive) e Jairton Quirino (A.S. Divers), seguidos pela equipe da Barra do Una, com os atletas Cris, Paolo e Sílvio.

Após fazer a primeira etapa na Ilha de Búzios, uma ameaça de sudoeste para o sábado, fez com que a direção da prova escolhesse como área no segundo dia o local determinado entre a ponta de cabeçudas e ponta grossa, que fica na parte leste da Ilha Bela. No primeiro dia apesar da "calmaria", a água estava clara até uns oito a dez metros, escurecendo e esfriando bem a partir dali, no segundo dia do campeonato as condições eram ainda piores, com uma pequena camada de cinco a seis metros de água clara.

As mudanças nas condições do mar, entristeceu os mergulhadores que chegaram até uma semana antes do início do campeonato, uma vez que todos viram muitos peixes durante o reconhecimento. A medida em que o dia da prova ia chegando, a ansiedade tomava conta dos competidores, que não paravam de contar histórias; " Já marquei não sei quantas garoupas..." "Vi mais de cinco garoupões..." "Vi uma caranha mansa de mais de trinta quilos..."

Um fato que não podemos deixar de lembrar, foi a participação no segundo dia do atleta Álvaro Mattos, que quase abandonou o campeonato ao ter seu dedo quebrado no primeiro dia em função de um acidente durante a prova. Após uma breve conversa com seus companheiros de equipe e com o apoio dos demais concorrentes, Álvaro superou a dor e caiu na água sem ao menos saber se conseguiria armar sua arbalete, que teve que ser trocada por uma menor e menos potente. Seu clube não conseguiu a classificação entre as primeiras, mas ele e os outros companheiros de sua equipe se sentiram vitoriosos por conseguirem fazer valer o verdadeiro espírito de equipe.

A pesagem aconteceu na Marina do Paolo, próximo ao centro de Ilha Bela e a cerimônia de entrega de prêmios foi feita no Yacht Club de Ilhabela, a quem devemos nossos sinceros agradecimentos pelo apoio prestado aos participantes.

Fonte:
http://www.sportsub.com.br

Copa do Mundo de Caça Submarina em Águas Azuis 2002

Realizado no Cabo Hatteras, Carolina do Norte- EUA em 9, 10 e 11 de agosto de 2002 , o Campeonato Mundial de Caça Submarina em Äguas Azuis, teve a participação de 27 atletas, dos Estados Unidos, Brasil, Canadá e Porto Rico.

Um campeonato de Caça Submarina em Águas Azuis difere dos campeonatos tradicionais, principalmente, no tipo de peixe que se quer capturar. Nos campeonatos tradicionais se busca as maiores quantidades de peças e peso e no de Águas azuis somente os maiores peixes pelágicos de cada espécie.

Neste campeonato só valiam dez espécies: atum, wahoo, cavala, bonito, enchova, xaréu, olho de boi, bijupirá, olhete e peixe-rei. Dessas espécies o caçador só pode capturar 5 peixes por dia e pesar, após os três dias de campeonato, 5 peixes, sempre apenas um de cada espécie.

A Competição por Eduardo Souto de Oliveira, atleta do Iate Clube do Rio de Janeiro.

Cheguei a Hatteras, na segunda-feira, dia 05/08, com um dia de atraso devido a problemas nos vôos do Brasil para EUA e conex�es. Hatteras fica a 4 horas de carro de Norfolk, Virginia. É uma cidade turística localizada numa restinga, parecida com a Restinga da Marambaia., só que não há ilhas ou qualquer morro próximo. Na área do campeonato a pescaria é em naufrágios que estão a partir de 15 milhas da costa uma profundidade a partir dos 18 metros.

Só consegui treinar na área um dia, terça-feira, 06 de agosto. Devido ao forte vento nos outros dois dias, não foi possível sair de barco.


1º dia

O primeiro dia de campeonato foi na sexta, 09/08, com os barcos saindo ás 6:30 horas do cais e com retorno marcado para até os 17:00 horas. Cada barco, todos maiores que 30 pés, levavam seis competidores. Começamos mergulhando nos naufrágios mais distantes para depois ir voltando na direção da costa. Logo no primeiro mergulho vi dezenas de olhos de boi de 10 a 15 quilos, e os outros competidores começaram a atirar. Como só poderia pegar um por dia fiquei esperando um "dos grandes" para atirar, para me diferenciar dos outros competidores. No quarto naufrágio veio um cardume dos grandes. Atirei no que estava perto, próximo a cabeça, , mas o cabo do arpão ficou preso na arma e o peixe desceu para o naufrágio, cortou a linha e foi embora com o arpão. Voltei ao barco, coloquei outro arpão e retornei para o mesmo local. Veio outro olho de boi que consegui pegar. Quando cheguei no barco, o fotografo submarino que estava no nosso barco, tinha pego , com a mão o primeiro olho de boi, arpoado, morto no fundo. O primeiro que não valeu para o campeonato, mas pesou 22 quilos e o segundo, que valeu, pesou 21 quilos. Neste mesmo dia atirei num bijupirá de cerca de 15 quilos, que brigou, rasgou e acabou fugindo, peixe que me fez falta no final. No primeiro dia de competição fiquei em segundo lugar a 4,5 quilos do primeiro.

2º dia

 

 

No segundo dia fui atr;as dos xaréus e bijupirás, os peixes mais prováveis de se capturar. Consegui pegar um xaréu de 15 quilos e terminei o dia em primeiro lugar a 4,5 quilos do segundo.  

No terceiro dia, por coincidência, o segundo colocado foi sorteado para mesma lancha que eu. Na primeira caída estávamos próximos e um pequeno bijupirá , de 9 quilos, saiu do fundo e foi na direção dele e ele o pegou. Naquele momento soube que tinha que pegar mais um peixe para ganhar. Como não vi nenhum o dia inteiro, fiquei com segundo lugar.


Premiação

 

Eduardo Souto de Oliveira recebendo o seu troféu de vice-campeão de Julie Riffe e de Mark Labocetta.

 

Clique aqui para visualizar o resultado.

Esse campeonato foi para mim uma experiência inesquecível, pois além do vice-campeonato, mergulhei a cerca de 25 milhas da costa, onde não se via terra, numa água que chegava a 30 metros de visibilidade e com cardumes de grandes peixes a minha volta.

Quero agradecer a RealDive e DiveCom, empresas que me apoiaram com equipamento e principalmente ao Iate Clube do Rio de Janeiro, que através da sua Comedoria e Diretoria de Pesca me deram o suporte financeiro para que eu pudesse disputar esse campeonato.

Fotos de Scott Campbell

 

 

Campeonato Nacional de Caça Submarina 2001

        Realizou-se, em Cabo Frio, Rio de janeiro, nos dias 16 e 17 de novembro passado, o Campeonato Nacional de Caça Submarina de 2001. O evento contou com o patrocínio da Prefeitura da Cidade de Cabo Frio, dos clubes, Costa Azul Iate Clube, Clube Náutico de Cabo frio e Clube do Canal, bem como das empresas, CVTM Turismo, Realdive, Divecom, AS Divers, Cobra Sub e Aquamar. Participaram da competição trinta e dois atletas dos Estados do Rio de Janeiro, Paraná e São Paulo. As provas foram disputadas em duas etapas, sendo a primeira nas Ilhas de Capões, Pargos e Breu e na segunda Ilhas Comprida, Redonda e Dois Irmãos. As condições estavam perfeitas para a prática da caça submarina, vez que o mar estava relativamente calmo, com água quente e visibilidade em torno de doze metros. Houve grande captura de espécies esportivas, entre elas os badejos saltões, garoupas, olhetes e uma grande cavala, com 18,95 kgs., sendo a maior peça capturada na competição (ver resultado). 

        Finalmente, vale salientar, que após se passarem quase trinta anos de campeonatos nacionais, conseguimos realizar uma competição individual (com um atleta em cada embarcação), graças ao patrocínio conseguido pela CBCS na realização do evento. A Confederação Brasileira de Caça Submarina, mais uma vez, agradece seus patrocinadores e colaboradores, deixando claro que seu objetivo será sempre trabalhar para o bom desenvolvimento do nosso esporte, respeitando acima de tudo o meio ambiente onde ele é praticado.

Chris Ananiades - Vice-Campeão

 

             
Eduardo Souto de Oliveira - 3o colocado
 

durante a pesagem


Equipe CNCF - Campeã
(Paulo de Sá Junior, Humberto Santos (campeão),  e Jairton Quirino)

Edward Borgo com sua Cavala

 

Melhores do 1º dia 

 

 

Campeonato Nacional de Caça Submarina 2000


Marcos Mantovani - Campeão


Fernando Farina - Maior Peça
(Garoupa de 22,800Kg)

Coroando as nossas comemorações pelos dez anos de existência realizamos em Ubatuba, São Paulo, nos dias 8 e 9 de dezembro próximo passado, o Campeonato Nacional de Caça Submarina de 2000.

O evento foi organizado pela Confederação Brasileira de Caça Submarina, com apoio da Federação Paulista de Pesca Submarina e contou com a participação de 42 atletas de 14 equipes dos Estados do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.

A sede da competição foi a Marina Porto Escondido Garagem Náutica e as Áreas de prova foram as Ilhas Vitória e Couves. Sagrou-se campeão o atleta Marco Mantovani, do Iate Clube de Angra dos Reis, clube este, que arrebatou, também, o troféu de Clube Campeão, tendo sua equipe sido formada pelos atletas Marco Mantovani, Humberto Carmo e Álvaro Mattos.

Foram destaque, também, os atletas Fernando Farina, do Clube dos Marimbás, Paulo de Sá Junior, do Clube Náutico de Cabo Frio e Dahir Chedde, que capturaram, respectivamente, a maior peça de fundo, uma garoupa de 22,6 kgs, a maior peça de passagem, uma enchova de 6,7 kgs e o maior número de peças, 45.

As condições para prática da caça submarina eram ótimas com o mar calmo, pouco vento, a visibilidade era de razoável para boa, em torno de 10 metros e foi abatida uma considerável quantidade de peixes esportivos.


Equipe ICAR - Campeã
(Álvaro Mattos, Humberto Carmo e Marcos Mantovani)

Equipe CNCF - Vice-Campeã
(Fernando Carvalho, Humberto Santos e Paulo de Sá Júnior)

Que pescaria
Silvio Emílio, Alexandre Talarico e o sul-africano Chris Ananiadis com uma pescaria de 8 caranhas (45,44,43,23,22,15,12 e 9kg), 01 badejo saltão de 9kg e algumas garoupas na Ilha Queimada em São Paulo.

Sede Própria
Com uma enorme alegria e satisfação comunicamos a realização de um sonho antigo da Caça Submarina Brasileira, conseguimos nossa sede própria junto com a Federação de Caça Submarina do Estado do Rio de Janeiro.

Por iniciativa do CND, Prefeitura do Rio de Janeiro, Secretária de Esportes e Lazer da Cidade do Rio de Janeiro, foi cedido pela Gerência Regional do Patrimônio da União o prédio de onze andares da Rua Visconde de Inhaúma número 39 no centro da cidade do Rio de Janeiro, totalmente reformado para receber as confederações, federações, associações e ligas esportivas com sede nesta cidade.

Nos coube junto com a FCSERJ a sala 1005. Com isso poderemos melhorar nossa organização e atender melhor a todos os caçadores.

A Caça Submarina agradece todas as pessoas que se empenharam para que realizássemos esse sonho.

 



Copa do Mundo de Caça Submarina em Águas Azuis / 2000


Nas águas azuis do famoso Mar de Cortez, Baja Califórnia, no México, os brasileiros em 2 equipes, disputaram acirradamente a Copa do Mundo de Caça Submarina em Águas Azuis / 2000, enfrentando durante 5 dias (23 a 27 de junho), adversários americanos e gregos.
Com luta pelo título até o último dia de competição o Brasil ficou com o 3º lugar individual (Edmundo Souto de Oliveira), com a melhor dupla (Edmundo Souto de Oliveira e Francisco Lofreddi) e com a maior peça (Francisco Lofreddi).

Os 5 dias de competição, por Edmundo Souto de Oliveira, atleta do Iate Clube do Rio de Janeiro.

"Após 30 horas de viagem chegamos ao Resort Las Arenas, no meio do deserto da Baja Califórnia. Para relaxar, fomos mergulhar a 200 m do hotel, e começamos a sentir o que era pescar neste lugar.
Muitos caranhos vermelhos e todos os tamanhos de olho-de-boi com peso em torno de 20 kg, na esquina do hotel. A adrenalina já sobe, pensando no campeonato do dia seguinte. Expectativa de peixes enormes e também novas regras super ecológicas. Segundo o Regulamento, em 5 dias de campeonato, valendo só peixes pelágicos, ou seja, de corso, só podíamos pescar 5 por dia, mas somente 3, sendo um de cada espécie, seriam selecionados e considerados válidos. Além disso, "UP GRADE" era proibido. Muitas dúvida!"

1º dia - Olhos-de-Boi de 26 e 27 kg
"Com 10 minutos de mergulho, avisto um belo exemplar de xaréu de aproximadamente 10 kg - e não atiro - vai aparecer um maior!!!
Logo depois me arrependo... mergulho novamente e sou cercado por um cardume de olhos-de-boi. Olho rapidamente em volta - não acho nenhum maior - atiro ! "Apago" o bicho, 59 Lbs (27 kg). Por incrível que pareça, me arrependo, mas não podia atirar em outro naquele mesmo dia. Chamo Francisco, meu companheiro de equipe, que atira em outro - 58 Lbs (26 kg). Tudo bem, mas naquele dia, vi cardumes com peixes de até 40 kg. Dúvida: peso ou não para o campeonato?
Na pesagem, incrível, somente olhos-de-boi enormes, mas os nossos foram os maiores do dia! Portanto, decidimos validá-los para o campeonato. Estávamos respectivamente em 1o e 2o lugares."

2º dia - Cardume de 40 kg na cata de xaréus
"Nosso objetivo agora, era capturar grandes xaréus. Para nós, olhos-de-boi, não valeriam, pois já tínhamos pesado. Mergulhei e não resisti. Atirei no maior olho-de-boi do cardume de 40 kg, aproximadamente. Tudo bem, sem problemas, pensei, ainda com o espécimen amarrado na bóia. Só que o "bicho" não apagou, correu, e na primeira briga - muito forte, quebrou minha arma em 2 e foi embora.
Francisco por sua vez, também não resiste e atira em outro "gigante". Tem sorte, e embarca 34 kg.
..."Que pena, não valer para o campeonato, mas acabou sendo a maior peça".
Pensamos, então, que estávamos caçando elefantes com 22 e os outros, com bazucas. Resultado: somos ultrapassados pelo americano Terry Maas, com um wahoo de 70 Lbs e pelo grego Andreas, um xaréu de 24 Lbs e um olho-de-boi de 52."

3º dia - As primeiras posições
"Depois do terceiro dia de competição, o atleta brasileiro Paulo de Sá Junior estava na liderança, vez que capturou este lindo exemplar de olho de boi, com aproximadamente 30 Kg, sendo certo que o mesmo obteve o 6º lugar individual, sendo o segundo atleta brasileiro na classificação geral."

4º dia - Não adianta pensar, preciso arriscar!
"Precisávamos de alguma mágica, e fomos atrás dos xaréus, que eram mais garantidos, mas não seriam grande coisa (cada um logo pegou um), ajudava mas não resolvia.
Assim, afastei-me da pedra para achar algum outro peixe e, de imediato, fui cercado por um cardume de "yellow fin tuna". Escondi a arma sob meu corpo e quando se aproximou - Fogo ! Começou a briga, o "bicho" carregou 60 metros de bóia, não permitindo minha aproximação. Quando senti que ele passou na mesma pedra que eu havia me afastado, e se enrolou, e antes que se rasgasse, peguei a 2a arma, desci e fogo; peguei a 3a arma, pois o bicho continuava tão forte, que se soltou do 1o tiro, passou embaixo de mim e tomou o 3o tiro, quando consegui dominá-lo. Fantástico! Que peixão !!! 39 Lbs, mas a alegria durou até o grego fisgar um wahoo de 41 Lbs e o americano, mais um olho-de-boi.
Resultado: o americano estava em 1º (125 Lbs); o grego em 2º (119,05 Lbs) e eu, o brasileiro Edmundo, em 3º (114 Lbs). Arrisquei então, não pensei! Abandonei o xaréu e fui para o último dia da competição com chance de 1º lugar, pois os meus dois adversários já haviam finalizado com 3 peixes respectivamente."

5º e último dia - Era adrenalina pura, precisava de um peixe de 27 libras para o 1o lugar
"Logo peguei um bom xaréu, mas não sabia quanto pesava. Afastei-me da pedra, procurando um wahoo, e presenciei um show. Mergulhei o dia todo, no meio de yellow fins, vi 11 marlins azuis (não válido para o campeonato), mais nada de wahoo. Final meu xaréu pesou 20 Lbs, não deu primeiro. Perdi o vice-campeonato individual para o grego por 0,05 Lbs, inacreditáveis 25 gramas, mas conseguimos (Eu e Francisco Lofreddi) o título de melhor dupla do torneio a apenas 0,65 Lbs a frente da dupla americana."

Dupla Vencedora Francisco Loffredi e Edmundo Souto de Oliveira com seus remeiros "monstros".



Copa do Mundo de Caça Submarina em Águas Azuis - 2000 por Francisco Lofreddi, atleta do Iate Clube do Rio de Janeiro.
"A oportunidade disputar a copa do mundo de águas azuis foi muito gratificante para mim como atleta em vários aspectos; foi minha primeira competição internacional, conheci o Mar de Cortez e tive a oportunidade de arpoar peixes que dificilmente encontraria no Brasil. Mas sem duvida, o maior aprendizado que esta viagem proporcionou foi disputar um campeonato organizado com uma preocupação ecológica jamais vista em campeonatos de caça submarina. Esta Copa do Mundo, com regras que incentivam a captura de poucos peixes grandes em vez de muitos pequenos, mostrou para nós como será o futuro deste esporte. Os campeonatos de caça foram criados em uma época onde não havia uma consciência ecológica e acreditava-se que os recursos marinhos (peixes) eram inesgotáveis. Hoje, os tempos mudaram e chegou o momento de nós repensarmos nosso esporte para que ele continue a crescer neste novo século."


Copa do Mundo de Caça Submarina em Águas Azuis - 2000 por Paulo de Sá Júnior, atleta do Clube Náutico de Cabo Frio.
Quando recebemos o regulamento da competição, ainda no Brasil, achamos um absurdo: em cinco dias de prova poder arpoar cinco peixes por dia sendo que de espécies diferentes e só poder pesar três peixes, sendo que após pesar um de determinada espécie não poderíamos pesar outro.
Após iniciada a competição, quando descobrimos estar caçando em um pesqueiro extraordinário chegamos a conclusão que o regulamento é perfeito, uma vez que obriga o caçador objetivar apenas os grandes peixes, o que quer dizer você passava o dia todo vendo peixes de 15 e 20 quilos esperando os de 30 quilos. Uma medida preservacionista e que torna a competição pura adrenalina e com todos os participantes com chances até o último dia.
No final de cada dia eram pescados uma média de 10 peixes, todos na faixa de 20 a 30 quilos. Outro ponto importante a ser lembrado é que a arma dos "gringos" é essencial uma vez que peixes como wahoo, dourado e atum não permitem muita aproximação, sendo necessário o tiro de longa distância. A maior prova disso foi que tanto eu como Nando e o Chiquinho pesamos um olho de boi e um xaréu não conseguindo pesar o terceiro peixe apesar de ter visto enquanto o Edmundo deu mais sorte e conseguiu matar um atum, após uma luta terrível e 3 tiros.
Finalizando, creio que será difícil participar de um torneio tão interessante (você fica ligado na competição do primeiro ao último dia) e em um lugar com pescaria tão abundante.Vale lembrar também, o comentário dos "gringos" sobre os nossos tiros: "nice shot". Ficavam impressionados com a precisão dos tiros, todos na cabeça, a maioria no apagador.
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